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Justiça decreta prisão temporária de cinco investigados por envolvimento na morte de Erlan Oliveira

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O juiz Marcos Franco Bacelar, da comarca de Petrolina (PE), autorizou a prisão temporária de cinco investigados pelo assassinato do empresário Erlan Oliveira. A medida é válida por 30 dias, podendo ser prorrogada caso haja novo pedido fundamentado da autoridade policial ou do Ministério Público.

Os cinco envolvidos tiveram prisão decretada.

Foram presos:

João Ítalo Barbosa da Silva, Franklin Freire de Aquino Bezerra, José Lima Ferreira Júnior (Júnior da D20), Vitória Maria de Carvalho e  Laiza Guimarães Coelho.

A decisão se baseia na Lei 7.960/89, que regulamenta a prisão temporária, e na Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90). O magistrado entendeu que há materialidade e indícios suficientes de autoria, apoiados em vídeos de segurança e depoimentos testemunhais que indicam a participação direta dos investigados no espancamento que resultou na morte da vítima.

Estratégia investigativa reforçada

Além da prisão temporária, a Justiça autorizou:

Busca e apreensão de celulares dos investigados e acesso controlado aos conteúdos dos aparelhos, limitado ao período entre o crime e o momento da apreensão.

Também foi solicitado a quebra de sigilo digital com o objetivo de identificar mensagens, ligações e possíveis combinações entre os envolvidos

A decisão destaca que tais medidas são imprescindíveis à investigação, especialmente para preservar a integridade de testemunhas ainda não ouvidas e evitar interferências no processo de apuração.

Documento da Polícia Civil corrobora versão de testemunha

A reportagem do Lupa 1 teve acesso a um documento oficial da 25ª Delegacia de Polícia de Homicídios de Petrolina, que registra o depoimento de uma mulher citada no inquérito. O conteúdo revela que:

  • O espancamento foi praticado por aproximadamente oito homens, enquanto mulheres gritavam e duas tentavam socorrer Erlan
  • A interrogada, em sua versão, afirma que gritou pedindo o fim das agressões e que Laísa Guimarães, uma das presas, teria tentado apenas ajudar
  • Afirmou também que não praticou nenhum ato de violência e que a vítima já estava ferida quando se aproximaram

O conteúdo serve de elemento de defesa de uma das investigadas, mas a autoridade policial reforça que a apuração continua e que novos desdobramentos são esperados com base na análise dos celulares e novas oitivas.

Fonte: Lupa1

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