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ALERTA: Número de casos de Aids aumenta 50% no primeiro semestre no Piauí

O número de casos de Aids registrados no primeiro semestre deste ano no Piauí já é 50% maior que todos os casos confirmados no ano passado.

em 21 de agosto de 2014

O número de casos de Aids registrados no primeiro semestre deste ano no Piauí já é 50% maior que todos os casos confirmados no ano passado. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde e segundo especialistas, o motivo desse crescimento acelerado é que pessoas de todas as idades estão deixando de usar preservativos.

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Maioria dos casos são homens entre 24 e 30 anos de idade – Foto: Reprodução

No ano passado foram 201 casos, enquanto em 2014 já são mais de 300 registros. Uma mulher, que não quis se identificar, descobriu durante exame de rotina que estava com Aids. “Eu fiquei com algumas pessoas, mas com nenhum deles eu usei preservativo, posso ter contraído de qualquer um deles. Fiz exames e descobri que estava com Aids há um mês ”, contou.

Segundo especialistas, o aumento no número de Aids no estado é resultado do avanço no tratamento e da garantia de vida normal dos pacientes soropositivos. A Secretaria Estadual de Saúde informou que a maioria dos casos são homens entre 24 e 30 anos e o total de notificações dos últimos cinco anos chega a 3.082.

A maioria dessas notificações foi feita em Teresina que registrou 1.341 novos casos. No interior, Parnaíba tem 97 casos, Altos 54, Campo Maior 49 e Piripiri 42.

O infectologista Kelson Veras contou que apesar de ser controlável, a Aids é uma doença grave. “É uma doença que a pessoa vai tomar remédio para o resto da vida e às vezes esses remédios apresentam efeitos colaterais. É necessário que as pessoas voltem a ter a preocupação que tinham anteriormente com a Aids, ou seja, usar preservativo”, disse.

Um homem que convive com a doença há mais de 21 anos contou que prevenir ainda é o melhor remédio. “Por mais que você conheça a pessoa não confie de que ela não é soropositivo só porque você conhece, às vezes nem mesmo a pessoa sabe que tem a doença. O melhor é se proteger e fazer relações com preservativos”, declarou.

Fonte: G1 PI

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