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Piauí alcança categoria de 3º maior produtor de energia limpa do Brasil

em 03 de outubro de 2019

A Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) publicou, na quarta-feira (2), o Informe Técnico apresenta resultados da Habilitação Técnica para o Leilão A-6 de 2019, que será realizado no dia 18 deste mês. Se cadastraram para o leilão de produção de energias solar e eólicas no Piauí, 282 projetos de empresas, sendo que 202 projetos de energia fotovoltaica para a produção de 6.895 megavolts (MV) e 80 projetos de energia eólica para a produção de 2.458 MV.

Com os novos projetos, o Piauí se transforma no terceiro maior produtor de energia limpa do Brasil.

A EPE publicou Informe Técnico com a consolidação dos dados da habilitação técnica dos projetos cadastrados para o Leilão A-6 de 2019, a ser realizado em 18/10/2019.

O documento apresenta informações sobre o total de empreendimentos habilitados divididos por fonte e por estado, além de alguns aspectos relevantes sobre o processo de análise realizado pela EPE.

A Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) defendeu plano de investimento de R$ 100 bilhões até 2030, para que fonte saia dos 2,2 GW em operação para 30 GW no período

O maior volume de contratação de geração solar centralizada nos próximos anos deve vir de leilões. A aposta é do vice-presidente de Geração Centralizada da ABSOLAR, Ricardo Barros.

A expectativa da associação é que, por ano, sejam contratados 2 GW da fonte em leilões. Para essa expectativa, a ABSOLAR se baseia na projeção do PDE 2027, da EPE, que aponta a contratação de mais de 1 GW de solar a cada ano em leilões, caso a fonte se tornasse mais competitiva, explica Barros.

A ABSOLAR sugere à administração pública um plano de investimentos de R$ 100 bilhões até 2030 para que o país salte dos atuais 2,2 GW de geração centralizada solar em operação para 30 GW. Caso isso ocorra, 1 milhão de empregos devem ser gerados, segundo Barros.

A modernização do setor elétrico pode contribuir para o crescimento da geração solar no país, indica Barros. Para ele, a separação de lastro e energia deve assegurar o reconhecimento dos atributos da fonte, como previsibilidade e geração de energia no horário de ponta.

Questionado sobre a decisão da Aneel de alterar a regra de sazonalização dos contratos de eólica e solar do leilão A-6 , marcado para 18/10, Barros disse que a mudança era esperada, mas criticou a falta de sinalização prévia, que costuma gerar estresse e riscos desnecessário para os investidores. “Na prática, a mudança vai ser refletida em um maior custo para os compradores”, diz. Ele defende que as mudanças sejam feitas com amplo debate e previsibilidade.

Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a energia solar é uma das fontes que possuem o maior potencial e benefícios para empreender tendo em vista que esse mercado cresce a cada dia.

Desde o final de 2012, a energia solar no Brasil se tornou uma opção para os consumidores que desejam gerar a sua própria energia, através da instalação e utilização dos chamados sistemas fotovoltaicos conectados à rede (On-Grid).

Em dezembro de 2018, o setor de energia solar no Brasil possuía 48.613 sistemas fotovoltaicos instalados que, junto às usinas solares, somavam 1,84 GW de capacidade instalada. As previsões apontam que, em 2024, o Brasil terá aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar (On Grid) instalados por todo território brasileiro.

O Nordeste rapidamente está se transformando no polo de geração de energia solar do Brasil e o Piauí está entre os maiores produtores de energia limpa do Brasil.

O engenheiro de produção Luiz Fernando Navarro está empreendendo no ramo há apenas 1 ano no Piauí, e já conta com uma cartela de 12 clientes.

“A produção de energia solar está ao alcance de todos e traz economia na conta de luz tanto de residências como empresas. A principal busca dos consumidores “, garante o empresário Luiz Fernando Navarro, da Power Solar, empresa especializada em transformar a luz do sol em energia não poluente e inesgotável, com sede no Piauí e na Paraíba.

Desde então, o número desses sistemas instalados só cresceu e, nos últimos anos, com a oferta de incentivos e linhas de financiamento, além da queda de preços da tecnologia, acelerou de tal forma que o Brasil já se destaca no cenário internacional.

“Na medida em que as pessoas vão tomando conhecimento das vantagens em ter uma energia limpa e renovável em casa e dos financiamentos para os projetos na rede bancária, cresce a procura pelo sistema solar “, afirma Luiz Fernando.

Esse tipo de energia se destaca como sendo uma das principais alternativas na geração de energia no mundo, as empresas de olho nesse mercado se antecipam buscando segurança energética em seus negócios, e outras veem um potencial enorme de ganhos com a expansão desse mercado.

Fonte: Meio Norte

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