Em Luís Correia, garota violentada há um ano deu á luz e suspeito ainda não foi preso
Isadora Freitas em 27 de agosto de 2019
Segundo o delegado João José Pereira, o homem, identificado como Hélton José Nascimento, não está foragido e encontra-se na cidade. Apesar do estupro ter sido denunciado no dia 13/08, o suspeito não chegou a ser preso preventivamente
A menina de 11 anos que deu à luz a um bebê prematuro em Luís Correia, no Litoral do Piauí, era violentada sexualmente pelo próprio pai há pelo menos um ano, segundo informações do delegado titular de Luís Correia, João José Pereira Filho, ao OitoMeia, nesta terça-feira (27/08). A polícia tem um mês para concluir o inquérito. Apesar do estupro ter sido denunciado no dia dia 13 de agosto, o suspeito não chegou a ser preso preventivamente.
Segundo o delegado João José Pereira, o homem, identificado como Hélton José Nascimento, não está foragido e encontra-se na cidade. Um exame de corpo de delito foi realizado, onde o estupro foi constatado. Atualmente, a polícia segue interrogando testemunhas, como professores e parentes, e trabalha em conjunto com o Conselho Tutelar do município para solucionar o caso.
“O cronograma segue o tempo estimado, temos 30 dias para concluir o inquérito. Tomamos medidas imediatas que a polícia pode executar, mas temos que aguardar a Justiça para que outras medidas possam ser executadas”, explicou o delegado.
A criança estava grávida de seis meses. O caso, no entanto, só veio à tona quando a menina brincava e acabou caindo. Ela passou mal, perdeu líquido e foi levada ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda). O bebê nasceu com vida, porém prematuro. Ele encontra-se internado. A vítima ainda está sob observação médica também.
Em entrevista anterior, o delegado explicou que a denúncia foi feita pela escola onde a vítima estudava. Os professores desconfiavam da relação do pai com a filha.
“Os carinhos do pai mais pareciam assédio, conforme a escola informou na denúncia feita à polícia. Eles já desconfiavam dos abusos há algum tempo. Porém, só fizeram a denuncia quando confirmaram que a menina estava grávida”, disse o delegado.
O OitoMeia tentou entrar em contato com o Conselho Tutelar de Luís Correia, mas não obteve uma resposta.
Fonte: OitoMeia
