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Safra agrícola de 2018 no PI terá queda de 8.2% em relação a deste ano

em 11 de outubro de 2018

O Piauí poderá colher 3,914 milhões de toneladas de grãos na safra agrícola de 2018/19, o que representa uma queda de 82% em relação à safra agrícola colida entre 2017/2018, quando foram colhidos 4,263 milhões de toneladas.

A área plantada no Piauí aumentou 3,7% na safra de 2018/19, uma área de 1,591 milhão de hectares, quando na safra de 2017/18 a área plantada foi de 1,534 milhão de hectares.

No Brasil, a produção estimada para o primeiro levantamento da safra 2018/19 indica um volume entre 233,6 e 238,5 milhões de toneladas, com uma variação entre 2,5 e 4,7% a mais do que a safra passada. Isso significa que a produção nacional poderá aumentar entre 5,6 e 10,6 milhões de toneladas. Os números estão no 1º levantamento da safra de grãos deste período, divulgado na quinta-feira, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Nas principais culturas do país, a soja pode alcançar uma produção entre 117 e 119,4 milhões de t, enquanto o milho total pode chegar até 91,1 milhões de t. Estima-se que a primeira safra de milho pode ser maior em relação à passada, alcançando entre 26 e 27,3 milhões de t, enquanto a segunda seria de até 63,7 milhões de t.

Outras culturas também destacaram-se com a estimativa de aumento da produção, como o algodão, amendoim, feijão-comum cores e girassol. No caso do algodão, o bom desempenho das cotações da pluma, tanto no mercado interno quanto no externo, estimulou os produtores a investirem na lavoura, sendo esperados incrementos recordes na área plantada.

Em relação ao milho, a grande aposta dos produtores é a expectativa de normalização das chuvas para a temporada que se inicia. O mercado mostra-se promissor e vem se fortalecendo a cada ano, com as alternativas de exportação para o mercado chinês, os reflexos da taxa de câmbio e a fabricação de etanol a partir de milho, além do forte mercado interno produtor de proteína animal.

O estudo mostra também que a definição da área plantada do milho está condicionada à evolução do clima nos próximos meses, que estimulará, caso ocorra normalização das chuvas, o uso de um pacote tecnológico avançado, fato não ocorrido na temporada passada. Sendo assim, a estimativa de área total deverá apresentar forte incremento, com um intervalo de 16,6 a 16,8 milhões de hectares. Já a soja vem se consolidando como o principal produto na evolução do agronegócio brasileiro e que tradicionalmente impulsiona o incremento da área nacional produtora de grãos, apresentando, neste exercício, intervalo entre 35,4 e 36,2 milhões de hectares.

Com relação à área total de grãos no país, a perspectiva é de aumento de 0,2 a 2,3% para o plantio da safra 2018/19, que poderá variar de 61,9 a 63,1 milhões de hectares.

Na Região Nordeste, durante os meses de inverno, as chuvas registradas foram abaixo da média em grande parte da região. Contudo, mesmo na costa leste do Nordeste, em que o trimestre mais chuvoso corresponde de maio a julho, a ocorrência de chuvas, na maioria desse período, não resultou em acumulados elevados.

Já no interior do Nordeste, mais precisamente na região chamada de Matopiba (Maranhão, Piauí, Bahia, e Tocantins), sul do Ceará e parte leste de Pernambuco, os totais de chuva ocorreram dentro da normalidade, com valores inferiores a 50 mm.

A previsão do modelo estatístico do Instituto Nacional de Metrologia (Inmet) para a primavera, indica o predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas próximas à média ou ligeiramente

abaixo durante a estação.

Ressalta-se que o trimestre de outubro a dezembro é o mais seco da parte leste do Nordeste. As temperaturas estarão mais elevadas sobre a região sul do Maranhão e do Piauí e no oeste da Bahia.

Fonte: Meio Norte

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