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PADRE MARCOS | Após contas zeradas pela 5ª vez, gestão vai decretar redução de 30% em gratificação e insalubridade

O drama, vivenciado desde o início do mandato do prefeito Valdinar Silva é decorrente da retenções feitas pela Receita Federal para cobrir os débitos deixados pelas gestões passadas. A prefeitura teve as contas zeradas em 10 de janeiro, 10 de fevereiro, 10 de março, 10 de setembro e agora em 20 de setembro.

em 20 de setembro de 2017

Nesta quarta-feira (20), a Prefeitura Municipal de Padre Marcos foi surpreendida novamente quanto ao repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), sendo zerado pela segunda vez apenas no mês de setembro e quinta vez no ano de 2017, por conta das dívidas passadas junto ao INSS.

Ao todo, nesta segunda parcela mensal, o total recebido pelo município foi de R$ 44.154,53, dos quais foram deduzidos R$ 8.830,90 destinado à educação, R$ 6.623,17 destinado à Saúde e R$ 441,53 da parcela do Pasep. O restante do valor, R$ 28.258,93, foi retido pela Receita.

Apenas em setembro, o recolhimento dos recursos, somando a primeira e segunda parcela do repasse, soma um total que ultrapassa R$ 149.000,00 (centro e quarenta e nove mil reais).

O prefeito, que tem lutado para desenvolver o município mesmo diante de tamanhos problemas, relatou que a gestão foi novamente surpreendida, sobretudo pelo fato das assessorias jurídicas e contábeis não esperarem por tamanha retenção, já que havia renegociado mais de R$ 1 milhão em dívidas deixadas por administrações passadas junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Diante da situação complicada, o gestor relatou ao Piauí em Foco a inviabilidade de honrar os compromissos financeiros da administração, como pagamentos de água, luz, serviços de empresa de consultoria de projetos, precatórios, medicamentos, combustíveis, além da Câmara Municipal e servidores em geral.

“Infelizmente o município de Padre Marcos está quebrado. Infelizmente não tem como administrar. Várias classes estão colocando a Prefeitura na justiça ganhando aumentos em salários insalubridade, mas não sabem que a Prefeitura não tem condições de pagar nem o salário que eles estão ganhando. O FPM vai baixar 16% e nosso repasse vai zerar 100%, então matematicamente a Prefeitura está quebrada. Não tem como pagar o povo da administração, os servidores”, detalhou o prefeito Valdinar Silva.

Como medida emergencial, o gestor, preocupado com a da folha de pagamento, anunciou baixar um decreto, previsto para o próximo dia 30 deste mês, diminuindo 30% das gratificações de todos servidores e salário insalubridade, justificando a total falta de condições da Prefeitura em honrar as folhas de pagamento de setembro, outubro e novembro.

O drama, vivenciado desde o início do mandato do prefeito Valdinar Silva é decorrente da retenções feitas pela Receita Federal para cobrir os débitos deixados pelas gestões passadas. A prefeitura teve as contas zeradas em 10 de janeiro, 10 de fevereiro, 10 de março, 10 de setembro e agora em 20 de setembro.

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