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A cinco dias das eleições, campanha eleitoral no Piauí vira um “campo de guerra”

Enquanto em Barra do Corda as ofensas difundidas nas músicas no Piauí tapas, chutes e até tiros detonam o nível da reta final da campanha de 2016.

em 27 de setembro de 2016

A cinco dias das eleições, campanha eleitoral no Piauí vira um “campo de guerra”

A cinco dias das eleições, campanha eleitoral no Piauí vira um “campo de guerra”

A cinco dias das eleições municipais, o Piauí vira um verdadeiro “campo de guerra”. “Pipocam” confusões de norte a sul do Estado. 151 municípios já pediram tropas federais, mas o governador foi dizer ao ministro presidente do TSE, Gilmar Mendes, que a Polícia Militar tem condições de controlar. O nível sangrento da campanha no Piauí perde de goleada para a baixaria verbal adotada em Barra do Corda, no Maranhão.

Enquanto em Barra do Corda o forte da agressão são as ofensas difundidas nas músicas dos candidatos “Vaquerim” e Eric Costa, no Piauí tapas, chutes e até tiros detonam o nível da reta final da campanha de 2016.

No Piauí tapas, chutes e até tiros detonam o nível da reta final da campanha de 2016.

Em São Raimundo Nonato (a 517 quilômetros de Teresina), o clima esquentou tanto entre os grupos políticos que se desentenderam e, na sexta-feira (23/09), uma confusão generalizada resultou em pancadaria na avenida mais movimentada da cidade.

Em Campo Maior (a 78 quilômetros de Teresina), o ex-prefeito e candidato Joãozinho Félix se envolveu numa briga em um bar na Praça Bona Primo. A confusão envolveu também a Dorilene Félix e um outro casal, Marilene e Napoleão Pontes. Joãozinho teria sofrido socos.

Ainda em Campo Maior, outro confronto entre grupos políticos aconteceu sábado (24/09), no bairro de Fátima. Havia suspeita de realização de pesquisa irregular para beneficiar o candidato do prefeito e distribuição de panfletos criminosos. Eleitores dos dois lados se confrontaram. A briga foi contida pela Polícia Militar.

Em Parnaíba (a 318 quilômetros de Teresina), o clima é de ameaças entre eleitores. Cabos eleitorais estariam registrando boletins de ocorrências uns contra os outros nas delegacias.

Em Aroazes (a 219 quilômetros de Teresina), a candidata Talita Vale, filha do delegado Bernardone Vale, sobe no palanque contra a família Portela, cujo patriarca (Manoel Portela) teria sido assassinado a mando de Bernardone Vale, o “China”. Nos palanques o clima é de tensão, ameaças e xingamentos. Uma bala perdida pode mudar o curso da história.

Em Palmeirais (a 108 quilômetros de Teresina), na noite dessa segunda-feira (27), a população prendeu um homem que estaria comprando votos no povoado Riacho dos Negros. Foram à delegacia, mas lá só tinha um policial de plantão que não atendeu a ocorrência. Resultado: só não lincharam o homem porque um grupo impediu.

Os números da violência no Piauí parece não ser suficientes para as tropas federais

Em Esperantina (a 174 quilômetros de Teresina), na noite de segunda-feira (26/09), a candidata Vilma Amorim (PT) realizava uma caminhada pelo residencial Alecrim, em companhia de diversos candidatos a vereador e simpatizantes, quando um homem teria tentado “jogar” uma moto contra a multidão. O caso foi parar na polícia.

E cadê as tropas?

Os números da violência no Piauí parece não ser suficientes para as tropas federais. O Tribunal Regional Eleitoral do Estado há cerca de um mês enviou solicitação de reforço ao TSE. No entanto, o governador Wellington Dias declarou, na época, que a Secretaria de Segurança Pública teria estrutura para garantir o clima de tranqüilidade nas eleições.

Diante das declarações do governador, o TSE negou o envio de tropas federais ao Piauí. O TRE pediu ao TSE que reconsidere o pedido e até a manhã dessa terça-feira (27), o Tribunal Superior Eleitoral não havia respondido.

O certo, até agora, é que apenas 1,6 mil homens da Polícia Militar irão reforçar o policiamento no interior.

Portal AZ

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