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Caldeirão Grande: População tira dúvidas durante audiência pública sobre Complexo Eólico

Antes das dúvidas da população serem tiradas a Geoconsult fez uma explanação de uma hora sobre o que é o complexo eólico, benefícios e impactos para a região.

em 17 de julho de 2014

Foram mais de 3h40 minutos e 63 intervenções durante a audiência pública sobre o Complexo Eólico Chapada do Piauí II, realizada na tarde da terça-feira,15, no auditório Maria Santa de Alencar, município de Caldeirão Grande do Piauí. Solicitada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMAR), com o apoio da Prefeitura, a audiência contou com grande participação popular. Televisores e aparelhos de som foram montados do lado de fora do auditório para que o máximo possível de pessoas pudesse acompanhar e participar.
O prefeito João Vianney fez a abertura oficial da solenidade, que contava com a presença da promotora Helga Barreto Tavares. O Ministério Público é o responsável por fiscalizar e possivelmente liberar a licença ambiental. As empresas envolvidas na construção desse complexo: ContourGlobal, Casa dos Ventos e Geoconsult, enviaram representantes que responderam aos inúmeros questionamentos da população.
Antes das dúvidas da população serem tiradas a Geoconsult fez uma explanação de uma hora sobre o que é o complexo eólico, benefícios e impactos para a região. Detalhes técnicos sobre os 450 empregos que serão gerados, bem como o cuidado com o meio ambiente foram levados em consideração. As obras custarão 835 milhões e uma vez iniciadas devem ficar prontas em 18 meses.
Caldeirão Grande do Piauí foi o município escolhido para receber esse empreendimento por ser uma região de fortes e constantes ventos. Com a operacionalização das torres, o déficit de energia elétrica da região será sanado.
Como exemplo, diversas fotos sobre Complexo Eólico Chapada do Piauí I foram expostas para a população. As obras desse complexo começaram no dia 27 de março e se encontram avançadas. As torres estão sendo erguidas nos município de Marcolândia, Simões e Padre Marcos. Os representantes das empresas explicaram que todos os donos de terras que recebem as torres são indenizados.
Quando da abertura para as perguntas o que se percebeu foi que a grande maioria demonstrava interesse na questão dos empregos, como a recepção dos currículos, experiência profissional, e os cargos oferecidos. Estes vão desde médico e enfermeira do trabalho até pedreiro, carpinteiro, motorista, auxiliar de escritório, operador de máquina.

 
O prefeito João Vianney declarou que a audiência foi proveitosa graças ao grande número de pessoas interessadas. Ele frisou que o Complexo Eólico é de grande importância para a cidade e a audiência auxiliará na liberação da licença ambiental, necessária para o início das obras.
O prefeito disse que uma das suas preocupações é sobre a geração de empregos, frisando não ser esta uma atribuição da administração municipal, mas das empresas que tocarão o empreendimento. “Com isso a preocupação com os empregos e com os proprietários de terras é grande”, comentou.
A representante da Casa dos Ventos, Leíla Murici Torres, declarou que a audiência foi proveitosa, pois cumpriu um dos ritos para o licenciamento ambiental e também pela participação da população. Ela explicou que as obras só podem começar após a liberação dessa licença específica e outras, também associadas. Quando os procedimentos legais forem cumpridos, a obra começa.

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Fonte Folha Atual

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