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Cortes de terceira: carcaça, pé de galinha e pescoço têm alta nos preços e ficam mais caros

em 17 de outubro de 2021

Não há dados nacionais sobre esses cortes. Em São Paulo, o pescoço de frango teve elevação 15,79% no preço em setembro na comparação dos 12 meses, segundo a consultoria Safras e Mercados.

A carcaça temperada de frango subiu 45%, o dorso, 60%. Entre os suínos, a maior alta foi no espinhaço (23,91%), que é a “coluna” do porco, e na orelha (20%).

“Nas lojas de São Paulo, Minas, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, todos confirmaram que essas carnes foram mais vendidas por conta da crise”, diz o co-fundador da Rede Mais Açougues, Diego Moscato. O pé de frango lidera, com um crescimento de 26% no consumo.

A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) não disponibiliza dados sobre desses cortes e a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se restringe a carnes de primeira e de segunda ou ao produto como um todo, no caso do frango e porco.

A realidade dos açougues

A Rede Mais Açougues, com unidades em 10 estados, diz que as ‘carnes de ossos’, como eles classificam as partes menos (ou nada) nobres, ficaram 100% mais caras entre o início da pandemia e agora.

Segundo Moscato, o co-fundador, com a alta da procura, foi preciso equiparar o valor desses cortes com o restante das carnes.

O empresário conta que a venda de carnes de primeira, como a maminha, teve uma queda de 22%. Para ele, o consumo ainda é sustentado pelas unidades que ficam em regiões de classes A e B.


Fonte: G1

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