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PI: Sindicatos ameaçam greve geral se aulas presenciais voltarem sem vacinação de alunos

em 14 de agosto de 2020

Os presidentes dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), Paulina Almeida, e dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, afirmaram nesta quinta-feira (13), durante audiência pública realizada pela Comissão de Saúde, Educação e Cultura, que haverá uma greve geral dos profissionais de educação se ocorrer o retorno das aulas presenciais antes da existência de uma vacina contra a Covid-19.

Paulina Almeida disse que o retorno às aulas só deve ocorrer com toda segurança para impedir que milhares de profissionais de educação e estudantes sejam contaminados pelo novo coronavírus. Ela informou que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) já decidiu que haverá uma greve geral contra o retorno das aulas presenciais em todo o país.

A presidente do Sinte-PI destacou a importância da aprovação pela Assembleia Legislativa de um Projeto de Lei de autoria do deputado Francisco Limma (PT) que estabelece procedimentos e normas para o reinício das aulas presenciais, mas frisou que isso só deve ocorrer com toda segurança para professores e alunos.

“Queremos uma educação sem covid e para o retorno das aulas presenciais precisamos ter uma vacina”, declarou Sinésio Soares, afirmando que a greve dos professores e servidores municipais de Teresina continuará por data indeterminada. Ele assinalou que os servidores estão com as suas atividades paralisadas há vários meses.

Sindicatos ameaçam greve geral se aulas presenciais voltarem sem vacinação de alunos (Foto: Reprodução)

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, Kleber Ibiapina, reclamou que a entidade nunca foi procurada pelos dirigentes de órgãos de educação ou representantes das escolas privadas para debater a pandemia da Covid-19. Ele, também, se manifestou contrário ao retorno das aulas sem a existência de segurança para os profissionais de educação e os alunos, afirmando que “a preservação da vida está em primeiro lugar”.

A representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação no Piauí (Undime-PI), Érica Graziela, também, defendeu o retorno às aulas somente com segurança para os trabalhadores em educação e estudantes. Érica Graziela disse que cerca de 80% dos estudantes piauienses utilizam o transporte escolar e podem ser contaminados pelo novo coronavírus no momento em que se deslocarem para as suas escolas, por isso, segundo ela, os municípios continuarão a realizar as aulas de forma remota no momento.

 

 

Via OitoMeia

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