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Senado devolve mandato a Aécio e rejeita ação do STF; veja como votaram os senadores do Piauí

Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Aécio foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Elmano e Ciro votam por permanência de Aécio no Senado; Regina foi contra.

em 18 de outubro de 2017

O Senado derrubou nesta terça-feira (17), por 44 votos a 26, a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que havia determinado o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato. Com isso, Aécio poderá retomar as atividades parlamentares.

Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Aécio foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa.

Segundo a PGR, o tucano pediu e recebeu R$ 2 milhões da JBS como propina. A procuradoria afirma também que Aécio atuou em conjunto com o presidente Michel Temer para impedir o andamento da Lava Jato.

Desde o início das investigações, Aécio tem negado as acusações, afirmando ser “vítima de armação”.

Crise institucional

A decisão da Primeira Turma do STF resultou em uma crise institucional entre os poderes Legislativo e Judiciário.

Diante da decisão do Senado de colocar em votação a ordem de afastamento, o plenário do STF decidiu na semana passada que cabe ao Congresso Nacional a palavra final sobre afastamento de parlamentares.

O formato da votação, porém, gerou polêmica e foi alvo de ação judicial.

Aliados de Aécio queriam que os votos fossem secretos, mas o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou votação aberta e nominal, na qual os votos de cada parlamentar são tornados públicos.

O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), contudo, chegou a dizer que já havia decidido pela votação aberta antes mesmo da decisão de Alexandre de Moraes.

Para garantir o quórum necessário para a votação, senadores que estavam de licença médica, como Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Paulo Bauer (PSDB-SC), decidiram ir ao Congresso para votar.

A sessão do Senado

A sessão para decidir sobre o afastamento de Aécio começou por volta das 17h e, ao todo, a discussão sobre o assunto durou cerca de três horas.

PMDB, PSDB, PP, PR, PRB, PROS e PTC orientaram os senadores das respectivas bancadas a votar “não”, ou seja, contra o afastamento.

Já PT, PSB, Pode, PDT, PSC e Rede orientaram voto a favor da decisão da Turma do Supremo.

DEM e PSD liberaram os senadores a votar como quisessem.

Na tribuna, senadores se alternaram para discursar a favor ou contra o afastamento de Aécio.

SENADORES DO PIAUÍ

O senador Elmano Férrer atendeu ao pedido do PMDB e votou não pelo afastamento do senador Aécio Neves. A votação teve início por volta das 18h no Senado Federal. O mesmo posicionamento foi seguido pelo senador Ciro Nogueira. O PP registrou apenas um voto pelo afastamento, o da senadora Ana Amélia. Já a senadora Regina Sousa votou com o PT pelo afastamento do parlamentar.

A votação foi aberta acatando decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Os parlamentares votaram a decisão da 1ª Turma do STF, que determinou a suspensão do exercício de função pública e o recolhimento domiciliar noturno de Aécio. Na semana passada, os 11 magistrados do Supremo discutiram e a maioria decidiu que eventuais restrições a deputados e senadores devem ser submetidas à análise dos plenários da Câmara e do Senado.

Cidade Verde com informações de Agência Senado

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