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“Solucionar crimes mais rápidos” diz secretário de segurança sobre a inauguração do Instituto de DNA Forense no Piauí

em 12 de novembro de 2019

A Secretaria Estadual de Segurança Pública no Piauí (SSP) inaugurou, na nesta segunda-feira (11), o primeiro Instituto de DNA Forense (IDNA) do estado, localizado na rua Governador Arthur de Vasconcelos, 995, bairro Porenquanto, Zona norte de Teresina.

Com a inauguração do Instituto, o estado do Piauí será capaz de processar as amostras colhidas nos locais de crime e provenientes de coletas realizadas no Instituto de Medicina Legal.

O secretario de segurança, Fábio Abreu, afirmou que com a aquisição dos equipamentos será possível dar respostas com maior celeridade ao quesitos formulados pela Polícia Judiciária, Justiça e Ministério Público.

“O Piauí era um dos poucos estados que não tinham um laboratório de DNA. Todos os agentes da segurança sabem da necessidade de um instrumento como este para o auxílio no trabalho. Os casos de estupro são os mais comuns. Quando o suspeito não é conhecido a gente traz o material para este laboratório e ele vai ser identificado”, declarou.

Abreu disse que a partir de agora os agentes poderão colher amostras de corpos carbonizados, corpos não identificados e de vestígios colhidos em locais de crimes e levar para o laboratório de DNA, para que sejam analisados no estado. Antes, as amostras eram analisadas foram do Piauí.

“Aqui também está sendo feita a coleta de bancos de DNA de presos. Então aquele preso que é reincidente na prática do crime, e que já foi cadastrado no sistema penitenciário, ficará disponível para fazer um comparativo no futuro. Antes de inaugurar, nós já tínhamos feito a coleta deste DNA e agora temos um banco de dados”, explicou.

O Instituto de DNA Forense será ligado ao Departamento de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil e está sendo implementado com o auxílio do Ministério da Justiça, através do projeto de fortalecimento da rede integrada de perfis genéticos, objetivando produzir a prova pericial baseada nas tecnologias de genética forense e instituir o Banco Estadual de Perfis Genéticos, garantidos pela lei 12.654/2012.

Foram investidos mais de R$ 400 mil no prédio de 20 salas e só em equipamentos de última geração foram investidos R$ 3 milhões.

pia G1 | Fotos: CCOM

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