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‘Vencemos a batalha’, diz pai de bebê com doença congênita após cirurgia

'Vencemos uma batalha', foi com essa frase que Francisco da Chagas, o pai da bebê Sofia agradeceu a campanha feita nas redes sociais para realização da cirurgia da filha, que foi matéria do G1 em dezembro do ano passado.

em 27 de fevereiro de 2017

Sofia realizou a cirurgia em Recife, capital do estado do Pernambuco (Foto: Francisco das Chagas/ Arquivo Pessoal)
Sofia realizou a cirurgia em Recife, capital do estado do Pernambuco. (Foto: Francisco das Chagas/ Arquivo Pessoal)

‘Vencemos uma batalha’, foi com essa frase que Francisco da Chagas, o pai da bebê Sofia agradeceu a campanha feita nas redes sociais para realização da cirurgia da filha, que foi matéria do G1 em dezembro do ano passado. A criança de 9 meses tem Síndrome de Down e precisava reparar uma cardiopatia congênita, conhecida como Defeito no Septo do Atrioventricular Total (DSAVT).

A operação ocorreu no dia 14 de fevereiro em Recife, capital de Pernambuco, por meio do Tratamento Fora de Domicíliomeio (TFD),  um cadastro nacional gerenciado pelo Ministério da Saúde. “A cirurgia foi um sucesso e está tudo bem agora, graças a Deus. Ainda estamos em Recife, mas na quinta-feira à noite chegamos em Teresina e vamos para casa. Sofia já recebeu alta do hospital, mas ainda não tem liberação médica para viajar de avião, que é permitido somente 15 dias depois da cirurgia”, contou Francisco das Chagas.

O pai de Sofia exaltou que foram sete meses de luta para conseguir a cirurgia, considerada de urgência. O problema de Sofia foi descoberto no quinto mês de gestação da mãe, Amanda Reis de Oliveira. Em julho do ano passado, a família entrou com o pedido para participar do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e ainda recorreu à Defensoria Pública em busca de um mandado de segurança para garantir a operação, mas não conseguiu porque a Justiça estava em recesso.

Sofia está com nove meses de idade (Foto: Francisco das Chagas/ Arquivo Pessoal)
Sofia está com nove meses de idade
(Foto: Francisco das Chagas/ Arquivo Pessoal)

Para Francisco das Chagas, a recuperação de Sofia não podia ser melhor e contou que nem os médicos esperavam que ela estivesse tão bem como está.

“Depois da cirurgia, ela só passou dois dias na UTI. Ninguém imaginava que a recupeção dela seria tão boa e tão rápida. Tudo está se encaixando, só queremos seguir as nossas vidas cuidando da nossa filha”, disse.

Muito religioso, Francisco das Chagas agradeceu muito a Deus, mas destacou a participação de todos que os ajudaram nessa batalha. “Como disse, nós vencemos uma batalha, uma batalha de sete meses. Além de Deus e da minha família, tenho muito a agradecer a todos que compartilharam nossos pedidos nas redes sociais e aos canais de comunicação que contaram nossa história. Foi desta forma que conseguimos chamar a atenção das autoridades e assim eles nos procuraram para conversar”, finalizou .

Entenda o caso:
Sofia Maria Carvalho Reis tinha sete meses, quando os pais fizeram uma campanha nas redes sociais para conseguirem a autorização da cirurgia. A criança tem Síndrome de Down e também Defeito no Septo do Atrioventricular Total (DSAVT), que compromete o funcionamento do coração da criança se não houver uma operação.

A cirurgia dependia de um cadastro nacional, gerenciado pelo Ministério da Saúde. Com a demora, a criança estava sob risco, porque o prazo para fazer a cirurgia que pode corrigir o problema fica cada vez mais curto. “O cardiologista dizia que o ideal é fazer a cirurgia até o nono mês de vida. Tínhamos 34 dias para conseguir a operação, porque depois disso ela corria o risco de ter hipertensão pulmonar”, lembrou o pai de Sofia, Francisco das Chagas.

Fonte: G1/ Piauí

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