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Piauí segue Anvisa e orienta interdição de achocolatado após morte de garoto

A Anvisa determinou, por medida cautelar, a interdição em todo o território nacional do lote nº 21:18, com validade de 21 de novembro de 2016.

em 30 de agosto de 2016

Piauí segue Anvisa e orienta interdição de achocolatado após morte de garoto

Piauí segue Anvisa e orienta interdição de achocolatado após morte de garoto

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinar a interdição de um lote do achocolatado Itambezinho, medida tomada após uma criança morrer uma hora após beber esse produto, a Diretoria de Vigilância Sanitária do Piauí (Divisa) orientou nesta segunda-feira (29) que todos os municípios façam a interdição cautelar do lote indicado nos estabelecimentos comerciais.

A empresa Itambé Alimentos S/A, responsável pela produção da bebida, disse que faz regularmente provas internas e em laboratórios externos de seus produtos e que, inclusive, já disponibilizou as contraprovas para os órgãos oficiais e que se colocou à disposição para os esclarecimentos necessários.

A Anvisa determinou, por medida cautelar, a interdição em todo o território nacional do lote nº 21:18, com validade de 21 de novembro de 2016, do produto Bebida Láctea UHT, sabor chocolate, de 200ml, da marca Itambezinho.

No dia 25, uma criança de dois anos de idade deu entrada na Policlínica do Coxipó, Mato Grosso, com parada cardiorrespiratória, supostamente causada após ingerir uma bebida achocolatada. Os médicos chegaram a tentar reanimar a criança por cerca de uma hora, mas o menino não resistiu e faleceu.

“É uma medida de precaução, uma vez que as investigações ainda estão sendo realizadas”, explicou a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.

De acordo com informações da Vigilância Sanitária Municipal de Oeiras, a 313 km de Teresina, mais de 900 unidades do produto já foram interditadas em apenas dois supermercados do município. “Os fiscais lacraram os produtos e foram segregados em depósitos dos próprios supermercados”, disse a coordenadora da Visa de Oeiras, Lívia Rego.

Em caso de dúvida, os consumidores poderão entrar em contato com as Vigilâncias Sanitárias municipais ou por meio do e-mail visapiaui@yahoo.com.br.

Outro lado
Por meio de nota, a Itambé informou que foi notificada na sexta-feira (26) sobre o suposto consumo de um produto da linha de achocolatados Itambezinho, de 200 ml. “O referido produto está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. Até o presente momento, não tivemos nenhuma outra reclamação do mesmo lote”, diz a empresa.

A Itambé disse ainda que faz regularmente provas internas e em laboratórios externos de seus produtos e que, inclusive, já disponibilizou as contraprovas para os órgãos oficiais e que se colocou à disposição para os esclarecimentos necessários.

Morte no Mato Grosso
Segundo relatos da mãe da criança que morreu no Mato Grosso, o filho teria ficado com “falta de ar, corpo mole e princípio de desmaio”. A mãe afirmou, ainda, que, tanto ela quanto um tio da criança, beberam um pouco do achocolatado e também passaram mal. Ela relatou ter sentido náuseas e tontura e o tio chegou a ser encaminhado para o Pronto-Socorro de Cuiabá.

O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil, após a mãe da criança registrar um boletim de ocorrência. A polícia apreendeu cinco caixas do achocolatado na residência da família e comunicou o caso para a Vigilância Sanitária. Diante da investigação, a Anvisa determinou a interdição cautelar do lote do produto até que se encerre as investigações.

Lote de achocolatado foi recolhido em 2014
Em 2014, a PepsiCo do Brasil recolheu um todo o lote do achocolatado Toddynho contaminado por uma bactéria no Rio Grande do Sul. A companhia reconheceu o problema depois de autoridades de saúde no estado receberem relatos de alteração de sabor e odor, sensação de ardência na boca e náuseas. Segundo a Pepsico, o lote estava bloqueado no centro de distribuição, mas devido a uma falha no processo de descarte, foi repassado para venda no Rio Grande do Sul.

G1

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