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Para Silas Malafaia, Romero Jucá defende ideais e princípios cristãos

Tão logo estourou a bomba envolvendo o ministro Romero Jucá, um vídeo em que Silas Malafaia aparece defendendo o político acabou viralizando.

em 26 de maio de 2016

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Para Silas Malafaia, Romero Jucá defende ideais e princípios cristãos – Foto: Reprodução

Tão logo estourou a bomba envolvendo o ministro Romero Jucá, um vídeo em que o pastor Silas Malafaia aparece defendendo o político acabou viralizando.

Obviamente que o tal vídeo não é recente. Todavia, sua fala não tem prazo de validade. Silas diz com todas as letras: “Jucá é um amigo da comunidade evangélica. É um homem que defende ideais e princípios cristãos. Então, ele tem o nosso apoio (…) como eu sou um pastor, eu desejo que Deus o ilumine e lhe dê sabedoria para continuar esta jornada.”

Agora, o homem que defende “ideais e princípios cristãos” se vê no olho do furacão, conspirando para derrubar uma presidente democraticamente eleita para sabotar a Lava-jato, impedindo que ele mesmo e seus pares sejam pegos. Ele pode até ser “amigo da comunidade evangélica”, mas revelou-se um inimigo do povo brasileiro.

Percebendo a enrascada na qual se meteu, Silas recorreu ao twitter para postar sua “santa indignação”.
Mas já era tarde. Como diz o sábio Salomão, “você caiu na armadilha das palavras que você mesmo disse, está prisioneiro do que falou” (Provérbios 6:2).
Com a experiência que tem, Silas já deveria ter aprendido a se conter, evitando vexames como este. E por ser reconhecido como um líder proeminente dentro da comunidade evangélica, deveria saber que suas palavras e atitudes repercutem e expõem os evangélicos desnecessariamente. Não é a primeira vez que isso acontece.
Ele já havia hipotecado seu apoio a Eduardo Cunha, vindo a negar publicamente depois que o ex-presidente da Câmara foi afastado do cargo por seu envolvimento em escândalo de corrupção.

Salomão segue sendo atual, e manda mais dois recados para Silas e cia:

“O homem sem juízo, com um aperto de mãos se compromete e se torna fiador do seu próximo” (Provérbios 17:18).

“Decerto sofrerá prejuízo aquele que fica por fiador do estranho” (Provérbios 11:15a).

O mais delicado e perigoso tipo de fiança não é o financeiro, mas o moral. Ser fiador moral de alguém é atrelar sua própria honra à honra alheia. Quem assim age, mostra não ter juízo. E quem não tem juízo, sofre o prejuízo. Simples assim. Pode até não doer no bolso, mas vai macular sua honra e sua imagem, minando sua credibilidade.

Seguem abaixo, vídeo em que Malafaia incorre no erro exposto acima:

 

Fonte: Hermes C. Fernandes

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