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Ministério Público do Trabalho ajuíza ação contra dono do 180 graus

Helder Eugênio e as empresas Editora 180 Graus, BR Vox e Instituto Galaxy são acusados de assédio moral organizacional e desvio de função.

em 23 de novembro de 2015

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Ministério Público do Trabalho ajuíza ação contra dono do 180 graus

O Ministério Público do Trabalho no Piauí ajuizou, na última sexta-feira (20), uma ação civil pública em face do grupo econômico Helder Eugênio, que inclui o proprietário das empresas, Helder Eugênio, e as empresas Editora 180 Graus, BR Vox e Instituto Galaxy, com o objetivo de obter condenação relativa à prática de assédio moral organizacional, desvio de função e jornadas exaustivas.

O MPT pleiteou a tutela antecipada e pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 3 milhões de reais.

Após investigação, em que o Ministério Público colheu mais de 20 depoimentos de ex-empregados do grupo, a procuradora do Trabalho, Jeane Araújo, ajuizou a ação, que foi distribuída para a 1ª Vara do Trabalho de Teresina.

Denúncias

Dentre as dezenas de denúncias trabalhistas feitas contra o empresário Helder Eugênio, o caso considerado mais grave é o da ex-funcionária Gessyca Lages Carvalho Castro, que fez revelações graves, em depoimento prestado no dia 15 de setembro de 2015, no Ministério Público do Trabalho.

Ela o acusou de obrigar os funcionários a ficarem “no pé” de prefeitos e gestores, até durante a madrugada, para que eles (gestores) fechassem contratos com o Portal 180. “Desmaiei várias vezes de cansaço no trabalho. Ele (Helder) me levava para uma sala escura, nos fundos do portal, e dava o remédio Rivotil”, disse.

Ainda de acordo com o depoimento de Jessyca, aos sábados, Helder convidava funcionários, geralmente os gerentes, para almoço, quem não ia, era demitido. Afirmou também que foi encaminhada a psicóloga da empresa, pensando que precisava de um psiquiatra, mas a profissional disse que o tratamento dela era apenas sair da empresa, que Jessyca não precisava de psiquiatra coisa nenhuma.

Na empresa, segundo ainda Jessyca, os “piores” empregados, tinham como punição ter a cabeça molhada e que, numa ocasião, Helder Eugênio chegou a bater na cara de uma funcionária. Helder acreditava que a empregada iria revidar, mas ela teria saído correndo e chorando. Essa moça, segundo Jessyca, vive hoje sob tratamento, “assim como a maioria que por lá passa”, denuncia.

Confira o depoimento de Jessyca, na íntegra:

Fonte: Portal AZ

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