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Manifestantes obrigam loja a fechar as portas em Picos

Nesta sexta-feira (28), funcionários de diversas categorias estão paralisando suas atividades para protestar contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB), como a trabalhista, que já foi aprovada na Câmara, e a da Previdência. A Greve geral acontece em todo o país.

em 29 de abril de 2017

Nesta sexta-feira (28), funcionários de diversas categorias estão paralisando suas atividades para protestar contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB), como a trabalhista, que já foi aprovada na Câmara, e a da Previdência. A Greve geral acontece em todo o país.

No entanto, funcionários e empresas que são contra a manifestação estão sendo obrigados a fecharem as lojas por conta da ação de vândalos, que depredam os estabelecimentos.

Funcionários revoltados com ação de manifestantes

Funcionários revoltados com ação de manifestantes

Um exemplo disso aconteceu na cidade de Picos, com a empresa Blossom Ville. Um vídeo divulgado em redes sociais mostra funcionários criticando a paralisação e afirmando que manifestantes chegaram a quebrar o portão da loja.

Loja teve a fachada danificada - FOto: GP1

Loja teve a fachada danificada – FOto: GP1

“Eles perderam o direito deles quando eles invadiram a nossa loja e quebraram o nosso portão, uma bando de vândalos, porque a gente quer trabalhar e a gente tem o direito de trabalhar, quem quer ser vagabundo que fique sendo vagabundo, mas a gente não quer. O que eles fizeram foi um absurdo de chegar e quebrar o nosso portão. E agora quem vai pagar pelo portão?”, desabafou uma das funcionárias. Outra funcionária chamou o movimento de palhaçada.

Confira abaixo o vídeo!

Danos
Pelo menos três estabelecimentos tiveram danos, dentre eles a Baby Kit, especializada na venda de produtos infantis. A loja teve os vidros quebrados e os funcionários foram ameaçados por homens armados de facões. Uma agência bancária teve os seus vidros da frente pichados.

Loja teve a fachada danificada – FOto: GP1

Laís Carvalho, da Loja Baby Kit, considerou o ato como vandalismo e contou como tudo aconteceu. “Todos têm o direito de protestar, mas é preciso também que haja respeito. Não interferimos em nada! Eles chegaram gritando para fechar e quando percebemos, já estavam com ferros, quebrando, batendo e fecharam os portões. Quando escutamos foi o estrondo, quebraram os vidros da loja” – resumiu.

Manifestação 

Promovida pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, a manifestação foi realizada em protesto contra as reformas. A da Previdência, que está em tramitação no Congresso; Trabalhista, já aprovada na Câmara e à Terceirização.

O comitê organizador local da manifestação disse que entre 500 e 800 pessoas participaram do ato público. A Polícia Militar, que acompanhou o protesto, não divulgou números.

Terminado o protesto o comércio abriu as portas e voltou a funcionar normalmente.

Fonte: GP1

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