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Garoto piauiense com doença rara busca doador de medula óssea compatível

O pequeno já está inscrito no REREME (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea) e a família aguarda por um doador compatível.

em 11 de junho de 2015

Pedro Augusto, oito anos Foto: cidadeverde

Pedro Augusto, oito anos, é um estudante de Teresina que desenvolveu uma hepatite aguda no dia 2 de abril deste ano. Rapidamente, o quadro evoluiu e causou uma doença rara, caracterizada pelo mau funcionamento da medula óssea do paciente, chamada aplasia medular. Em busca da cura, Pedro e a família iniciaram tratamento em São Paulo e precisam de ajuda financeira e de um doador de medula óssea compatível.

Assim que descobriu que a doença que estava lhe deixando anêmico, com manchas escuras na pele e nas mucosas e bastante debilitado devido à baixa imunidade, era a aplasia, Pedro iniciou um tratamento e reagiu bem. Em seguida, seu quadro piorou e os médicos informaram que somente um transplante de medula conseguiria reverter o quadro. Contudo, ninguém da família poderia fazer a doação.

“Nem nós, os pais, e nem a irmã éramos compatíveis. Quando eu recebi a notícia, o meu mundo caiu. Senti uma dor tão grande, um medo, uma sensação de impotência que me abalou profundamente”, conta a mãe de Pedro, Amanda Torres.

O pequeno já está inscrito no REREME (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea) e a família aguarda por um doador compatível. Desta forma, quanto maior o número de pessoas cadastradas, maiores as chances. Enquanto isso, de acordo com Amanda, Pedro será submetido a um tratamento específico para controlar a aplasia medular.

Como ajudar

Para ajudar o pequeno, a primeira forma é cadastrar-se para fazer parte do banco de medula óssea. Para isso, no Piauí, basta dirigir-se ao Hemopi, que funciona de segunda a sexta, das 7h30 às 18h, e fica localizado na Rua 1º de Maio, 235, Centro de Teresina.

O cadastro consiste em preencher um formulário com dados pessoais e realizar a coleta de uma amostra de sangue com 5 ml para testes de compatibilidade. As características genéticas serão colocadas no Registro de Doares Voluntários de Medula Óssea e o cadastrado passa a ser um doador.

É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde. Uma vez no cadastro, você poderá ser chamado até os 60 anos, se identificado como compatível com algum paciente.

É possível ainda fazer doações em dinheiro para ajudar nos custos com o tratamento e estadia de Pedro e sua família em São Paulo. Para isso,  está disponível a Conta Corrente  nº 219756-1, Agência 5027-x, no Banco do Brasil, em nome Amanda Torres Nunes, mãe do garoto.

Fonte: cidadeverde

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