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Com arranjos produtivos, apicultores do Piauí passam a exportar mel para os EUA

A Associação dos Apicultores de Campo Maior (Apicam), que trabalha na extração e processamento de mel, comemora a alta na comercialização.

em 25 de julho de 2016

Com 10 anos de existência, a associação conquista mercados externos, atraindo compradores dos EUA

A Associação dos Apicultores de Campo Maior (Apicam), que trabalha na extração e processamento de mel, comemora a alta na comercialização do produto, que teve uma expansão de vendas após a associação ser contemplada pelos Arranjos Produtivos Locais (APLs).

Os APLs beneficiaram a Apicam com 678 colmeias, levando a associação a ter 5 mil colmeias, que produzem 60 toneladas de mel por ano. Com 10 anos de existência, a associação conquista mercados externos, atraindo compradores dos Estados Unidos.

“Para nossa felicidade, tivemos esse projeto que nos trouxe esse benefício, dando um impulso bastante positivo. Com o aumento das colmeias, a associação também cresceu. Começamos com 21 sócios e agora somos 89 participantes. A vida de nossas famílias melhorou bastante aqui no interior, pois já podemos comprar uma moto, podemos manter nossos filhos na faculdade. É algo que valeu a pena”, disse o diretor-presidente da Apicam, Sebastião Melo, destacando o desejo de que a região receba mais benefícios.

“Nossa expectativa é que venham mais projetos, pois esse já deu certo. Embora com a seca nos cercando, por meio do mel conseguimos amenizar a situação, pois o enxame vai embora, limpamos as colmeias e capturamos outras abelhas. Quer dizer, a atividade vai se renovando. Temos vários filhos de apicultores que estão entrando na atividade, com seu próprio apiário e que chegam a produzir até R$ 5 mil reais por colheita”, acrescenta Sebastião Melo.

Para acompanhar o desenvolvimento dos APLs, uma equipe da Sedet está visitando as associações e comunidades que já foram e as que serão contempladas com o projeto. Na oportunidade, estão sendo instaladas as placas de identificação do projeto dos beneficiários do I, II e III edital.

“No sertão, tem muita gente que precisa ter algum tipo de renda, e um projeto como esse, dos APLs, é de extrema importância para quem quer produzir e ser beneficiado pelo seu próprio suor. E hoje podemos ver isso acontecer: gente que consegue viver com seu próprio trabalho, sem esmola, sem apadrinhamento. Comunidades que estão conseguindo se desenvolver vivendo na zona rural”, disse o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Nerinho.

Portal AZ

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