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Colegas de estudante de odontologia morto após ser baleado dentro de carro protestam e pedem justiça

Geniscleo Pereira da Silva, 31 anos, estava dentro de um carro em movimento quando foi atingido pelo disparo de arma de fogo. O estudante morreu após quase uma semana internado.

em 04 de dezembro de 2019

Os colegas de faculdade do estudante de odontologia Geniscleo Pereira da Silva, 31 anos, morto após ser baleado na cabeça dentro de um carro no cruzamento da BR-343 com Avenida José Francisco de Almeida Neto, Zona Sudeste de Teresina, no domingo (24), fizeram uma manifestação e pediram por justiça nesta terça-feira (3).

Ainda de luto pela morte do colega, que foi declarado morto no sábado (30) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), os estudantes usaram balões brancos para protestar contra a violência, pedir por paz e cobrar solução para o caso do estudante.

Amigos de Geniscleo Pereira pediram justiça durante ato pela morte da vítima — Foto: Reprodução/TV Clube

“Nosso sentimento é de perda de um amigo querido, que tinha sonhos. O que a gente quer é justiça pelo caso, porque ele era um jovem de 31 anos, que saiu da cidade dele para vir pra Teresina estudar para realizar o sonho dele e da família e isso foi tirado de uma maneira cruel. Ele era um jovem muito bom, fez várias amizades”, declarou a estudante Ledineite Rocha.

Geniscleo, que cursava o 8º período de odontologia, estava dentro de um carro em movimento com a namorada e amigos quando foi atingido pelo disparo de arma de fogo que a polícia acredita ter sido efetuado de fora do veículo.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko, depoimentos dos ocupantes do carro e provas técnicas estão sendo colhidos para ajudar a esclarecer o ocorrido.

Estudante Geniscleo Pereira da Silva  — Foto: Reprodução/Instagram

“Os exames periciais no carro e o exame cadavérico serão importantes para a investigação. Esperamos dar uma resposta”, informou o delegado.

Os laudos devem ficar prontos em até 10 dias. Enquanto isso, nenhum suspeito de ser autor dos disparos foi preso ou identificado.

Fonte: G1 Piauí

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