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Servidores da educação do Estado entram de greve em todo o Piauí por tempo indeterminado

em 19 de fevereiro de 2018

Crédito: José Alves Filho

Na manhã desta segunda-feira (19), os trabalhadores da rede estadual de educação em Assembleia Geral decidiram pela greve em todo o estado do Piauí, por tempo indeterminado. A greve tem início no próximo dia 23, acarretando atraso do período letivo. O reajuste salarial é a reivindicação feita pela categoria, que recebeu contraproposta envida pelo governador, mas que não agradou a classe. Na Assembleia realizada em Teresina estiveram presentes as regionais de Altos, Campo Maior, Pedro II, Amarante, São João do Piauí, Esperantina, Piracuruca, Piripiri e Canto do Buriti.

O Sindicato exige um reajuste salarial de 6,81% para toda a classe da educação, incluindo os aposentados, e de 3,14% para os servidores de escola, assim como o reajuste estendido às gratificações para todos os trabalhadores.

De acordo com o Sindicato, a exigência se dar em função do que o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu por meio de Portaria ainda no ano de 2017. O reajuste anunciado segue os termos do art. 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro.

Em resposta às exigências da categoria, a contraproposta apresentada pelo governador Wellington Dias foi o reajuste de 3,4% para os professores ativos, a princípio pago em forma de auxílio-alimentação em fevereiro retroativo a janeiro e a outra parcela do reajuste de 3,41% a partir de maio, na folha de vencimento.

Para os professores aposentados, por não receberem o auxílio-alimentação, o reajuste ficaria para o mês de Maio, quando o governo incorporaria os 3,4% no vencimento. A segunda parcela de 3,41% ficaria para o próximo quadrimestre, ou seja, entre setembro e dezembro. Já os funcionários de escola teriam incorporado os 3,14% do reajuste referente a 2017 em forma de auxílio-alimentação e a partir de maio seria incorporado ao vencimento, de acordo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Quanto ao reajuste referente à 2018 o governo afirmou depender da economia do Estado e da LRF.

“Mais uma vez o governo quer parcelar e incluir salário em auxílio-alimentação, o que não é interessante de forma alguma para a categoria. Quanto ao reajuste dos funcionários relativo a 2017, essa exigência é um acordo que foi feito ainda no ano passado e que não foi cumprido pelo governo. Exigimos apenas o que já foi repassado pelo MEC ainda em dezembro do ano passado e que não está sendo cumprido” afirma Gleydjane Moura.

“A proposta não contempla os interesses dos trabalhadores em educação. Os professores vêm acumulando perdas, apesar do piso está sendo pago. Já os funcionários de escola estão amargando arrochos e redução de salário e para 2018 até o momento o reajuste é zero, aguardando o comportamento da economia e, por fim, não obedece a paridade e desrespeita os aposentados”, finalizou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.

Meio Norte

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